sexta-feira, 15 de agosto de 2014

lAbdómen Agudo Peritonítico Abordagem
lConceito
lSinais e sintomas produzidos por inflamação aguda da serosa peritoneal,devida a invasão bacteriana, irritação química ou necrose
lCausas mais frequentes:
lApendicite aguda
lColecistite aguda
lPerfuração de víscera oca
lDoença inflamatória pélvica
lDiverticulite aguda
lPancreatite aguda
lTrauma
lFisiopatologia
lResposta inflamatória local
l_vasodilatação, permeabilidade aumentada,coagulação, libertação de aminas vasoactivas, prostaglandinas, enzimas lisossómicas
l_recrutamento de células – libertação de citoquinas (FNT, Interferon, Interleucina
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lActivação do eixo Hipotalamo-Hipófise-Suprarenal
lMetabolismo do ácido araquidónoco- eucosanóides (leucotrienos, prostaglandinas,tromboxano)
lEndotoxinas, Exotoxinas – activação do complemento, factores hemolítios
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lHá produção de oxido nítrico e radicais livres de O2
Esta cascata é conhecida por Síndrome da Resposta Inflamatória Sistémica cujo objectivo é a remoção do agente agressor e reparação da lesão.
Produção exagerada ou permanente dos mediadores pode ocorrer mesmo depois da eliminação do agente com consequente lesão endotelial, morte tecidual, DMO e morte 
 
lResposta peritoneal
lVasodilatação e exsudação peritoneal
lÍleo paralítico
Acumulo de líquido no terceiro espaço (peritoneu e lúmen intestinal)
Pode se acumular até 10 litros
lResposta metabólica
lAumento da taxa metabólica
lAumento do consumo de oxigénio
lMetabolismo anaeróbico
lAcidose lactica
lResposta cardíaca
lDiminuição do líquido extracelular – choque hiperdinámico
lDiminuição do retorno venoso – diminuição do débito cardíaco – acidose progressiva – disfunção cardíaca – choque hipodinámoco
lResposta pulmonar
lDistensão abdominal
lRestrição dos movimentos respiratórios
lDiminuição do volume ventilatório
lAtelectasia
lExsudação para os alvéolos
lConsolidação pulmonar
lHipóxia
lResposta renal
lHipovolémia
lDiminuição da filtração glomerular
lAzotémia
lHipoxia tubular
lNecrose cortical aguda
lResposta intestinsl
lÍleo paralítico – multiplicação bacteriana
lHipovolémia – desvio do sangue esplâncnico – hipoxia epitelial intestinal
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Translocação bacteriana
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lQuadro clínico
lDor abdominal
lDor no ombro
lDiarreia, tenesmo rectal, polaciúria, disúria
lDor a palpação superficial e profunad
lContractura muscular
lDor a desconpressão
lAnorexia, nauseas e vomitos
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lDistensão abdominal
lDiminuição ou abolição dos ruídos peristálticos
lDistúrbios hidorelectrolíticos e ácido base
lChoque
lFebre  
lConduta diagnóstica
lHemograma
lFunção renal
lExame de urina
lPesquisa da amilase
lRX de tórax de pé
lRX do abdómen com contraste
lEcografia abdominal
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lPunção abdominal
Pus, bílis, fezes
Lavado peritoneal ( leucócitos > 500/mm3)
Amilase 
Laparoscopia
Laparotomia exploradora
lConduta terapêutica médica
lApoio ventilatório
lO2 por mascara
lVentilação assistida se po2 < 55mmHg com FiO2 1.o
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lApoio hemodinâmico
l2 veias periféricas para hidratação – cristalóides
lVeia central para monitorizar PVC
lAlgaliar e controlar diurese
lPapa de glóbulos se Hb < 8g/l e Hematócrito< 30
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lSonda nasogástrica
lAntibióticos
lAnalgésicos
lGlutamina
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lConduta terapêutica cirúrgica
lObjectivos
lEliminar a causa
Exerese do órgão doente ou manobras que evitam a contaminação contínua peritoneal
lDescontaminação
Desbridamento
Lavagem peritoneal intraoperatório
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lEvitar a recidiva
Drenagem abdominal
Abdómen aberto
Relaparotomia
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