Módulo II: Dispnéia, edema, cianose, tontura e síncope.
DISPNÉIA
1.Conceito: É a consciência da necessidade de um esforço respiratório aumentado.
Na linguagem dos pacientes a dispnéia recebe a designação de "cansaço",
"canseira", "falta de ar", "fôlego curto",
"fadiga" ou "respiração difícil".
Diferenciar dispnéia de astenia e de fatigabilidade, pois algumas expressões usadas
pelos pacientes podem causar confusão.
2. Mecanismos da dispnéia: O aparelho ventilatório normalmente deve ter : a)
Eficiente comando nervoso pelos centros respiratórios e quimioreceptores centrais e
periféricos. b) Adequada resposta dos músculos respiratórios aos comandos nervosos. c)
Boa complacência pulmonar. d) Ampla permeabilidade das vias aéreas. A anormalidade de um
ou mais destes setores pode levar à dispnéia.
Teorias da dispnéia : 1) Aumento do trabalho respiratório (T.R. = *P X *V) 2)
Isquemia dos músculos respiratórios. 3) Estimulação excessiva dos centros
respiratórios. 4) Transtorno na relação comprimento/ tensão (tensão excessiva nos
músculos respiratórios). 5) A estimulação dos receptores "J"(justacapilares)
na congestão pulmonar, fibrose pulmonar, na asma brônquica.
Em qualquer hipótese, a dispnéia é caracterizada por uma ativação excessiva ou
anormal dos centros respiratórios no tronco cerebral. Esta ativação ocorre através das
seguintes vias e estruturas : 1) Receptores intratorácicos, via vago. 2) Nervos
somáticos aferentes (musculatura torácica e parede torácica). 3) Quimioreceptores no
cérebro, corpos carotídeos e aórticos. 4) Centros corticais superiores. 5) Fibras
aferentes no nervo frênico.
3. Etiologia A dispnéia pode ser atribuída a causas : - pulmonares - cardíacas -
metabólicas ([acidoses diabética e urêmica]) - condições que alteram a ventilação
(gravidez, obesidade, anemia, [ascite]). - psíquicas (dispnéia suspirosa).
A dispnéia constitui um dos sintomas mais importantes dos cardiopatas e significa a
sensação consciente e desagradável do ato de respirar. Apresenta-se sob duas formas ---
uma subjetiva, que é a dificuldade respiratória sentida pelo paciente ---, e outra
objetiva, que se evidencia pelo aprofundamento ou aceleração dos movimentos
respiratórios e pela participação ativa da musculatura acessória da respiração
(músculos do pescoço na inspiração e músculos abdominais na expiração). A dispnéia
no cardiopata indica uma congestão pulmonar decorrente da insuficiência ventricular
esquerda, apresentando características próprias quanto à duração, evolução,
relação com esforço e posição adotada pelo paciente, que permitem reconhecer os
seguintes tipos: dispnéia de esforço, dispnéia de decúbito e dispnéia paroxística. A
dispnéia de esforço é o tipo mais comum na insuficiência ventricular esquerda. A
análise da relação com esforços deve levar em conta, em primeiro lugar, as atividades
habituais exercidas pelo paciente. Isto porque, para um trabalhador braçal, exercício
pesado é algo diferente do que é entendido por uma pessoa de vida sedentária.
De conformidade com o tipo de exercício, é classificada em dispnéia aos grandes,
médios e pequenos esforços. Quando um cardiopata relata dispnéia aos grandes esforços,
significa que passou a ter dificuldade respiratória ao executar uma atividade
anteriormente feita sem qualquer desconforto. Por exemplo, escadas que eram galgadas sem
problemas passam a provocar falta de ar. Não consegue andar depressa, subir uma rampa,
executar trabalhos costumeiros ou praticar um esporte para o qual estava treinado. A
dispnéia aos médios esforços é a que surge durante a realização de exercícios
físicos de intensidade mediana, tais como andar em local plano a passo normal ou subir
alguns degraus, mesmo devagar. A dispnéia aos pequenos esforços é a que ocorre ao fazer
exercícios leves, como tomar banho, trocar de roupa, mudar de posição na cama. Às
vezes, a dispnéia é provocada por atividades que exigem mínimos esforços, como o ato
de falar mais alto e mais depressa.
A dispnéia de decúbito é a que surge quando o paciente se põe na posição deitada.
Para aliviá-la, o paciente eleva a cabeça e o tórax, usando dois ou mais travesseiros,
chegando a adotar, consciente ou inconscientemente, a posição semi-sentada para dormir.
Em fase mais avançada, quando a dispnéia se torna muito intensa, o paciente é forçado
a sentar-se na beira do leito, com as pernas para fora. É o que se chama ortopnéia.
Explica-se a dispnéia de decúbito pelo aumento da congestão pulmonar em virtude do
maior afluxo de sangue proveniente dos membros inferiores e da área esplâncnica. Este
tipo de dispnéia aparece tão logo o paciente se deita, particularidade que permite
diferenciá-la da dispnéia paroxística.
A dispnéia paroxística ocorre com mais freqüência à noite, justificando, por isso,
a clássica denominação de dispnéia paroxística noturna. Sua característica principal
consiste no fato de o paciente poder dormir algumas horas, acordando de madrugada, com
intensa falta de ar, acompanhada de sufocação, tosse seca e opressão torácica, que o
obriga a sentar-se na beira da cama ou levantar-se. Durante a crise dispnêica pode haver
broncoespasmo, responsável pelo aparecimento de chieira cuja causa é a congestão da
mucosa brônquica. Nestas condições recebe a denominação de asma cardíaca. Nas crises
mais graves, além da intensa dispnéia, surge tosse com expectoração espumosa, branca
ou rósea, cianose, respiração ruidosa pela presença de sibilos e estertores finos.
Este conjunto de sintomas caracteriza o [edema agudo de pulmão], a condição mais grave
da congestão pulmonar, que põe em risco a vida do paciente. Os pacientes que apresentam
falência ventricular esquerda aguda, conseqüência de [crise hipertensiva] ou de
[infarto do miocárdio] ou que têm uma obstrução a nível da valva mitral - [estenose
mitral] - são os mais propensos a desenvolverem o quadro de edema agudo de pulmão.
ELEMENTOS IMPORTANTES PARA O DIAGNÓSTICO
1) A DESCRIÇÃO DO PACIENTE: cansaço, agonia, aperto, peso no peito.
2) ORTOPNÉIA: A dispnéia piora com o decúbito e alivia na posição ortostática.
Está associada com a insuficiência cardíaca esquerda.
3) DISPNÉIA PAROXÍSTICA NOTURNA: o paciente tem dispnéia após algumas horas de
decúbito dorsal. Quando o paciente deita o edema de membros inferiores é reabsorvido,
resultando em hipervolemia e congestão pulmonar.
4) INÍCIO SÚBITO DA DISPNÉIA: Indica doença aguda, como é o caso do pneumotórax
espontâneo. Quando o início é insidioso e progressivo, indica doença crônica, como é
o caso do [enfisema pulmonar].
5) INTENSIDADE: Determinar conforme o grau de esforço.
6) SINTOMAS ASSOCIADOS: a) Chiado no peito: [Asma Brônquica]. b) Dor torácica:
[Pneumotórax] e [Embolia Pulmonar]. c) Dor ventilatório dependente: Limitação
ventilatória; [Pleurite].
7) A PRESENÇA DO SINTOMA PODE SER INFERIDA PELO EXAME FÍSICO: Taquipnéia,
desconforto em repouso, taquicardia, fadiga aos esforços, postura, sinais de dificuldade
respiratória: batimento de asa de nariz, retrações intercostais, tiragens.
8) PLATIPNÉIA: A dispnéia na posição em pé. Causas: Doenças neuromusculares
envolvendo primariamente a musculatura da parede torácica (injúria da medula cervical,
[esclerose lateral amiotrófica]); defeitos septais atriais (causando um shunt direita --
esquerda na posição); shunts intrapulmonares nos campos pulmonares inferiores
([cirrose], malformações A-V pulmonares); hipovolemia.
9) TREPOPNÉIA: A dispnéia mais marcada no decúbito lateral direito ou esquerdo. Pode
estar presente na Insuficiência Cardíaca.
10) PADRÕES RESPIRATÓRIOS ANORMAIS QUE PODEM ACOMPANHAR A DISPNÉIA: Respiração de
Cheyne-Stokes= que é uma hiperventilação em crescendo gradual, que gradualmente emergem
em períodos de hipoventilação ou mesmo apnéia, variando de 10 segundos a vários
minutos. Ritmo de Kussmaul= amplos movimentos ins e expiratórios, com curtos períodos de
apnéia ao fim de cada um dos movimentos respiratórios (acidose)
11) EM DETERMINADAS CONDIÇÕES, O DOENTE DISPNÊICO PODE ASSUMIR ATITUDES ESPECIAIS:
No [derrame pericárdico] volumoso o paciente prefere permanecer sentado, abraça um
travesseiro (sinal do travesseiro) ou inclina-se para a frente com as pernas entrecruzadas
(posição de prece maometana), provocando deslocamento para diante do líquido
intrapericárdico, para obter alívio dos fenômenos compressivos. Outras vezes obsevam-se
crianças portadoras de cardiopatia congênita cianótica, com hipovolemia pulmonar,
adotando a posição de cócoras que, indiretamente, favorece a pequena circulação.
EDEMA
A quantidade de água do organismo é de aproximadamente 60% do peso corporal total.
Seu valor varia de um órgão para outro e sua distribuição se faz de maneira funcional
e harmoniosa graças à ação de fatores hemodinâmicos, renais e hormonais que regulam o
metabolismo hídrico. K Numerosas afecções que alteram esses fatores acarretam
distúrbios desse metabolismo, destacando-se como dos mais característicos o acúmulo de
líquido no espaço intersticial. Tal aumento, constituído de transudato do plasma
relativamente desproteinizado e deslipidizado, denomina-se edema. O edema pode ser
localizado e estabelecer-se, por vezes de modo significativo, em determinado órgão, como
pulmão e cérebro; outras vezes decorre de reação inflamatória e comprometimento da
drenagem venosa e linfática. Em outras condições, como na [insuficiência cardíaca],
[síndrome nefrótica], [cirrose hepática] e nos estados carenciais, encontra-se outra
modalidade de edema, dito generalizado.
As expressões "inchaço" e "inchume" são as mais usadas pelos
pacientes para relatar este sintoma. No edema da insuficiência cardíaca o acúmulo de
líquido pode ocorrer com aumento de até 10% do peso corporal total, sem que apareçam
sinais evidentes de edema. Aliás, aumento brusco do peso corporal permite suspeitar de
retenção líquida, antes de o edema tornar-se clinicamente detectável.
Localiza-se primeiramente no membros inferiores, pela ação da gravidade, iniciando-se
em torno dos maléolos. À medida que vai progredindo, atinge as pernas e as coxas. Por
influência da gravidade, o edema cardíaco aumenta com o decorrer do dia, atingindo
máxima intensidade à tarde; daí a denominação de edema maleolar vespertino. Diminui
ou desaparece com o repouso noturno. Com o agravamento da função do ventrículo direito
o edema atinge o corpo todo, inclusive o rosto, quando recebe a denominação anasarca.
Nos pacientes que permanecem acamados, o edema localiza-se predominantemente nas regiões
sacral, glútea, perineal e parede abdominal.
Na insuficiência cardíaca direita, a elevação da pressão hidrostática nos
capilares venosos constitui um dos fatores que aumentam a passagem de água para o
interstício, aonde vai acumular-se.
Outro fator seria o aumento de produção de aldosterona, hormônio que regula a
retenção de sódio e a eliminação de potássio, por diminuição da volemia e aumento
da pressão venosa nos rins. O sódio, retido nos rins pela aldosterona, aumenta a
pressão osmótica intravascular e via osmorreceptores hipotalâmicos, pela produção de
hormônio antidiurético, há retenção de água pelos rins para restabelecer o volume
sanguíneo circulante.
SÍNDROME DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA
A) DISPNÉIA: de esforço, progressiva, de decúbito, ortopnéia, trepopnéia, asma
cardíaca, edema agudo do pulmão.
B) EDEMA: inicia-se nos pés e progride para cima, pode haver ascite e derrame pleural.
C) CIANOSE MISTA: Central e periférica.
D) ALTERAÇÕES URINÁRIAS: oligúria, nictúria.
E) ALTERAÇÕES DIGESTIVAS: Anorexia, desconforto no epigástrio.
F) ALTERAÇÕES PSICONEUROLÓGICAS: Atividade mental diminuída, coma.
G) ALTERAÇÕES CARDÍACAS E VASCULARES: Palpitações por arritmias.
CIANOSE
Cianose, termo de origem grega e que significa azul-escuro, designa em clínica a
tonalidade especial que assumem a pele e mucosas em determinadas condições. Geralmente
é devida à coloração azulada conferida pela hemoglobina reduzida que no sangue
circulante se apresenta aumentada em quantidade absoluta. Mais raramente é relacionada à
presença de outros pigmentos, como nos casos de meta-hemoglobinemia e de
sulfa-hemoglobinemia que também conferem coloração acinzentado-azulada à pele.
CIANOSE SIGNIFICA COLORAÇÃO AZULADA DA PELE E MUCOSAS. O grau e a tonalidade da
coloração cianótica podem ser variáveis. Em alguns pacientes somente as mucosas
tornam-se levemente azuladas, sem mudança na cor da pele; em outros, a cor dos tegumentos
pode ser azul-clara ou arroxeada. Na cianose grave a pele é arroxeada e as mucosas quase
negras. O exame do paciente deve ser feito de preferência com luz natural ou com foco
luminoso forte, observando-se os lábios, a ponta do nariz, a região malar (bochechas),
os lóbulos das orelhas, a língua, o palato, as extremidades das mãos e dos pés. Luz
artificial fraca impede o reconhecimento de cianose leve. Deve-se investigar se a cianose
aparece ou piora após esforço físico. Importa saber se se trata de cianose generalizada
ou segmentar porque o raciocínio clínico é diferente em uma e outra situação. Na
história clínica tem importância a duração da cianose. Se ela estiver presente desde
o nascimento, leva-nos a pensar que seja devida a doença cardíaca congênita. Quanto à
fisiopatologia, há quatro tipos de cianose --- central, periférica, mista e por
alterações da hemoglobina. A cianose do tipo central é a mais freqüente, podendo
ocorrer nas seguintes condições: a) Diminuição da tensão de O2 no ar inspirado
(grandes altitudes). b) Transtorno da ventilação pulmonar (obstrução de vias aéreas).
c) Transtorno da difusão (congestão pulmonar). d) Transtorno da perfusão (embolia
pulmonar). e) Curto-circuito ou shunt direita/esquerda ([tetralogia de Fallot])
A cianose do tipo periférico se acompanha de pele fria e a causa mais comum é a
vasoconstrição generalizada devido à exposição ao ar ou à água fria. A cianose do
tipo misto é assim chamada porque se associam os mecanismos da cianose do tipo central
com os do tipo periférico. Exemplo: a cianose da Insuficiência Cardíca Congestiva
grave.
SÍNCOPE
Desmaio é a perda súbita e transitória da consciência (síncope). Nem sempre,
contudo, o desmaio ocorre em sua forma completa, podendo ser parcial a perda da
consciência (pré-sincope ou lipotímia) Pode ser de origem psicogênica ou por redução
aguda, mas transitória, do fluxo sanguíneo cerebral. Quase sempre o quadro evolui
rapidamente para a recuperação da consciência, pois, se não houver melhora da
perfusão cerebral, sobrevirá a morte em curto período de tempo. As causas de síncope
estão sintetizadas no quadro a seguir:
Quadro: Principais causas de síncope
I. Causas cardíacas [Arritmias] Diminuição do débito cardíaco ([Estenose
aórtica]) Diminuição mecânica do retorno venoso ([Mixoma atrial]) Hipovolemia
II. Causas extracardíacas Metabólicas: [Hipoglicemia] Neurogênicas: [Síndrome do
seio carotídeo], síncope da micção. Obstrução extracardíaca do fluxo de sangue:
trombose carotídea. Síncope psicogênica.
A investigação diagnóstica de um paciente que teve desmaio compreende a análise do
episódio em si --- tempo de duração, ocorrência ou não de convulsão, incontinência
fecal ou urinária, mordedura de língua, sudorese e palidez---, bem como dos sintomas que
precedem o desmaio e as manifestações surgidas após a recuperação da consciência. É
necessário também investigar as condições gerais do paciente, o tempo decorrido desde
a última alimentação, o grau de tensão emocional, a atitude do indivíduo no momento
da crise, a execução de exercício físico ou mudança súbita na posição do corpo, a
temperatura ambiente, doenças recentes ou prévias.
Entre as manifestações que podem preceder a síncope destacam-se as palpitações, a
dor anginosa, auras, paresias, parestesias, incoordenação, vertigem ou movimentos
involuntários. Na maioria das vezes o episódio sincopal se inicia com a sensação de
fraqueza, tonturas, sudorese, palidez; outras vezes ocorre subitamente sem manifestações
prodrômicas. No período pós-sincopal pode haver confusão mental, cefaléia, tonturas,
mal-estar, mas o paciente pode recuperar a consciência sem sentir praticamente nada.
CAUSAS CARDÍACAS=
As alterações na origem ou na condução do estímulo podem causar
síncope quando houver bradicardia com freqüência inferior a 40 batimentos por minuto ou
taquicardia com freqüência acima de 180 batimentos por minuto. Excepcionalmente, a
insuficiência cardíaca é capaz de reduzir o fluxo sanguíneo cerebral a ponto de
produzir sintomas cerebrais. Na crise hipertensiva grave e na hipotensão postural pode
ocorrer desmaio, especialmente quando a elevação ou a queda dos níveis tensionais se
faz bruscamente. Na tetralogia de Fallot, ocorre redução do fluxo pulmonar, a mistura do
sangue venoso com o arterial na aorta dextroposta e conseqüente redução no conteúdo de
oxigênio do sangue que vai para os órgãos.
CAUSAS EXTRACARDÍCAS=
Incluem a síncope
psicogênica, a hipotensão postural, a síndrome do seio carotídeo, a alcalose
respiratória por hiperventilação e a hipoglicemia. A síncope psicogênica é o tipo
mais comum de desmaio, podendo ser desencadeada por impacto emocional, visão de sangue,
dor intensa, lugar fechado, ambiente quente. Uma de suas principais características é a
rápida recuperação ao se deitar o paciente. A perda da consciência pode ocorrer
abruptamente ou ser precedida de sensação de mal-estar geral, fraqueza, tonturas,
palidez, sudorese, bocejos, desconforto abdominal ou náuseas. Admite-se que o mecanismo
básico da síncope psicogênica seja o desvio brusco do sangue para os músculos, em
conseqüência de rápida queda da resistência periférica por vasodilatação. Do ponto
de vista neurovegetativo, há inibição generalizada do tono simpático com aumento
relativo da atividade vagal. A hipotensão postural caracteriza-se por rápida queda da
pressão arterial quando o paciente se levanta do leito e adota a posição de pé. Pode
ocorrer em indivíduos normais que permanecem em pé durante muito tempo, numa posição
fixa (desmaios de soldados e colegiais em dias de solenidades com longos discursos). A
hipotensão pode ser observada após exercícios físicos exaustivos, inanição,
enfermidades prolongadas, desequilíbrio hidroeletrolítico e uso de medicamentos
anti-hipertensivos.
Pesquise e escreva o conceito de:
- Acidose diabética: | - Acidose urêmica: | - Ascite: | - Asma brônquica: | - Cirrose hepática: |
- Embolia pulmonar: | - Tetralogia de Fallot: | - Hipoglicemia: | - Mixoma atrial: | - Pneumotórax: |
- Síndrome nefrótica: | - Esclerose lateral amiotrófica: | - Síndrome do seio carotídeo: |
Questionário
1)Explicar o que é ortopnéia, platipnéia e trepopnéia.
2)Descrever os mecanismos de formação de edema.
3)Como se forma edema na insuficiência cardíaca ?
4)Como diferenciar cianose central de cianose periférica ?
5)Cite três características de um episódio de síncope que devem ser questionadas
na história do paciente.
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