quarta-feira, 6 de novembro de 2013

sindromes neurologicos

Síndromes Neurológicas
Hipertensão Intracraniana
Síndrome Piramidal
Síndrome do II Neurônio Motor
Síndrome Hemiplégica
Síndrome Cerebelar
Síndrome Radículo-Cordonal Posterior
Síndrome de Brown-Séquard
Síndrome Meníngea
Síndrome de Compressão Medula
Síndrome Extrapiramidal


Hipertensão Intracraniana
Hipertensão intracraniana é definida como uma pressão intracraniana maior que 15 mmHg ou 20cmH2O

CEFALEIA

Fase Inicial: Ocasional, Moderada e Localizada.
Fase avançada=Constante, Intensa e Global
Decorre da compressão ou tração das estruturas intracranianas sensíveis.

 Vômitos
Ocorrem depois de transcorrido algum tempo da doença;
Predomínio pela manhã;
Independe da alimentação;
“Vômitos em jato”;
Não apresenta período nauseoso antecedente.


Vertigens
Não muito frequentes;
Geralmente surgem com a movimentação abrupta da cabeça;
Mais comuns nas neoplasia da fossa posterior.


Edema de Papila
Pode não ocorrer nas fases iniciais da HIC;
Fase inicial: sem prejuízo para a acuidade visual;
Fase avançada: pode propiciar atrofia do nervo óptico levando à amaurose definitiva.
Podem ocorrer outras manifestações reconhecidas à fundoscopia


Convulsões
Pouco frequentes;
Ocorre geralmente em crianças e quando a HIC evolui de modo rápido;
Pode ser generalizada ou focal.

Paralisia de nervos cranianos
Na maioria dos casos o VI par é afetado;
Pode ser uni-ou bilateral;
Manifestações: estrabismo convergente e diplopia;
Ocorre devido ao seu trajeto e disposição anatômica na base do crânio.


Distúrbios Psíquicos
Mais comuns nas fases avançadas;
Irritabilidade;
Desinteresse;
Raciocínio lento;
Indiferença;
Confusão;
Desatenção;
Falta de iniciativa

Distúrbios Vegetativos
Nos períodos tardios da HIC;
Bradicardia e hipertensão arterial (Reflexo de Cushing);
Respiração taquipnéica, de Cheyne-Stokes ou de Biot.


Macrocrania
Apenas em crianças de baixa idade;
Presença de abaulamento da fantanela anterior quando aberta


Causas

Tumores
Meningite
Hemorragia
Traumatismo
Edema Cerebral
Intoxicações Exógenas
Tromboflebite Cerebral
HA Maligna
Estenose Congênita do aqueduto silviano
Neurocisticercose
Medicamentosa
HIC benigna





Síndrome Piramidal
Também conhecida como síndrome do I neurônio motor;
Interrupção anatômica ou funcional da via corticospinal.

Sintomas deficitários ou negativos
Perda ou diminuição da motricidade;
Diminuição ou abolição dos reflexos cutâneo-abdominais;
Atrofia Muscular

Sintomas de liberação ou positivos
Sincinesias;
Sinal de Babisnki;
Exagero do reflexo de automatismo ou de defesa;
Hiper-reflexia profunda: policinesia e sinreflexia;
Espasticidade.


Causas
AVE
Tumores
Doenças desmielinizantes
Processos degenerativos
Traumatismos
Infecções


Síndrome do II neurônio motor

Paralisia
Hipotonia
Arreflexia
Fasciculação
Atrofia

Causas
Polimielite anterior aguda
Esclerose Lateral Amiotrófica
Amiotrofia Mielopática Infantil
Siringomielia
Polineuropatia periférica
Radiculopatias
Mononeuropatias
Neuropatias múltiplas


Síndrome Hemiplégica
Lesão da via piramidal
Perda da motricidade de uma metade do corpo;
Sintomas que constitui a síndrome do I neurônio motor;

Causas
AVE;
Tumores;
Traumatismos;
Infecções;
Doenças desmielizantes

Síndromes Cerebelares
Alterações da coordenação e do tono muscular;
Lesões do vermis: Afeta predominantemente o tronco;
Lesões Hemisféricas: Afetam sempre os membros do mesmo lado.


Síndrome do Arquicerebelo
Ocorre frequentemente em crianças menores de 10 anos;
Há somente perda de equilíbrio;
Nenhuma alteração do tono muscular;
Quando deitadas a coordenação é praticamente normal.

Síndrome do Paleocerebelo
Ocorre no alcoolismo crônico
Manifestada por perda do equilíbrio
Base alargada e ataxia dos membros inferiores ao andar

Síndrome do Neocerebelo
Dismetria
Decomposição
Disdiadococinesia
Rechaço
Tremor
Nistagmo
Disgrafia

Síndromes Cerebelares

Alterações do tono (hipotonia):
Diminuição da consistência das massas musculares;
Aumento da passividade;
Reflexos patelar e tricipital pendular.
Sinal de Romberb negativo

Causas:
Tumores, incluindo abscessos;
Infecções;
Distúrbios vasculares;
Intoxicações exógenas;
Uso de medicamentos;
Doenças desmielinizantes

Síndrome radículo-cordonal posterior

Disbasia
Aumento da base de sustentação
Prova de Romberg Positiva
Ataxia
Hipotonia
Abolição dos reflexos profundos
Abolição do tato epicrítico, sensibilidade vibratória e propriocepção consciente
Causas
Sífilis Nervosa (Tabes dorsalis)
Doença de Friedreich (Ataxia epinocerebelar)
Degeneração combinada da medula

Síndrome de Brown-Séquard

Hemissecção transversa lateral da medula
Síndrome piramidal do lado da lesão
Síndrome cordonal-posterior do lado da lesão
Abolição da sensibilidade dolorosa e térmica do lado oposto da lesão.

Causas
Traumatismos, em especial por projétil de arma de fogo;
Neoplasias;
Infecções

Síndrome Meníngea
Processo irritativo das meninges e as ra[izes nervosas por elas envolvidas

Causas
Infecção (meningite): mais ou menos rapidamente;
Hemorragia (meníngea ou subaracnóidea) : sempre súbito e inesperado.
Principais características semiológicas:
Síndrome da HIC;
Síndrome Radicular;
Síndrome Infecciosa.

Síndrome Radicular
Hiperestesia sensitiva e sensorial;
Fotofobia
Raquialgia
Postura Antálgica –Decúbito lateral com membros inferiores semifletidos;
Rigidez da nuca
Positividade das provas de Kerning, Brudzinski e Lasègue

Síndrome Meníngea
Síndrome Infecciosa
Febre
Prostração
Astenia
Anorexia
Taquicardia

Síndrome de compressão medular
Manifestações medulares e radiculares que surgem de modo agudo ou gradativo.
Agudo: Processos expansivos intraraquiano ou intramedular.

Gradativo
Distúrbios da sensibilidade
Subjetiva: dor radicular em forma de cinta e parestesia acompanhada de sensação dolorosa.
Objetiva: diminuição ou abolição das várias modalidades de sensibilidade
Distúrbios da motricidade: paresia progredindo para paralisia completa dos membros;
Distúrbios dos reflexos: sinal de Babisnki, hiperatividade dos reflexos profundos e exagero do reflexo de automatismo e de defesa;
Distúrbios do tono: aumento progressivo nos membros atingidos (espasticidade);
Outros Distúrbios: Urgência miccional, incontinência retrovesical, impotência para ereção, incapacidade de ejaculação.


Síndrome Extrapiramidal
Naneuroanatomiahumana,osistemaextrapiramidaléumaredeneurallocalizadanocérebrohumanoquefazpartedosistemamotorenvolvidonacoordenaçãodosmovimentos.Osistemaéchamadode"extrapiramidal"paradiferenciá-lodostratosdocórtexmotorqueatingemseusdestinospassandoatravésdas"pirâmides"damedula

Síndromes Hipocinéticas
Parkinsonismo
Geralmente depois de 50 anos de idade
Tremor de repouso
Rigidez resultante de hipertonia
Oligocinesia (lentidão)
Lesões da substância negra (neurônios dopaminérgicos)
Marcha festinante
Hipertonia plástica
Fácies em máscara
Postura cifótica

Síndromes Hipercinéticas
Coréia
Atetose
Hemibalismo
Distonia
Tremor
Tique

Coréia
Termo grego que significa dança;
Movimentos involuntários de extremidade;
Rápidos, de breve duração e grande amplitude;
Desaparece com o sono e é mais ativo com excitação;
Coréia Infecciosa de Sydenham (febre reumática);
Coréia de Huntington (degenerativa);
Coréia Gravídica (somente durante a gravidez).

Atetose
Movimentos involuntários, lentos e sinuosos;
Contrações vigorosas
Desaparece com o sono e é mais ativa com a excitação
Existe a distonia de torção

Hemibalismo
Movimentos involuntários, rápidos e violentos;
Podem não desaparecem durante o sono;
Lesão do núcleo subtalâmico.

Distonia
Movimentos involuntários, lentos e contração vigorosa e de longa duração;
Músculo isolado ou grupamentos musculares;
Caráter de contração de rotação;
Mais observados: face, tronco, ombros, pescoço, porção proximal dos membros;
Posturas bizarras
Possível presença de dor.
Lesões do putamen
Etiologia: Idiopática e medicamentosa

Tremor
Movimentos involuntários, estereotipados, rítmicos, com contrações alternadas por segmento corpóreo;
Tipos: fisiológico, essencial, 2.a doenças sistêmicas,2.a doenças neurológicas específicas.

Tiques
Movimentos involuntários, repetitivos e estereotipados com controle voluntário por curto período de tempo;
Relacionados com a tensão emocional;
Controla voluntariamente mas não consegue manter-se sem o tique;
O paciente tem pouca percepção





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